sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

A Invenção da Infância

Documentário | De Liliana Sulzbach | 2000 | 26 min



Das esquecidas às estressadas, das mimadas às exploradas, todas as nuances das crianças do Brasil.

A Invenção da Infância


Gênero Documentário


Diretor Liliana Sulzbach


Ano 2000


Duração 26 min


Cor Colorido


Bitola 16mm


País Brasil





Ser criança não significa ter infância. Uma reflexão sobre o que é ser criança no mundo contemporâneo.





Ficha Técnica


Produção Monica Schmiedt, Liliana Sulzbach Fotografia Adrian Cooper, Alex Sernambi Roteiro Liliana Sulzbach Edição Ângela Pires Som Direto Valeria Ferro, Mário (Porto Alegre) Animação Tadao Miaqui Trilha original Nico Nicolaiesvky Edição de som Luiz Adelmo Narração Kiko Ferraz Assistente de Direção Camilo Tavares, Rosi Badinelli Assistente de Câmera Francisco Ribeiro, Cristiano Conceição Assistente de Produção Alberto Pietro Bigatti Assistente de edição Henrique Montanari, Alberto Pietro Bigatti Pesquisa Amabile Rocha Mixagem Luiz Adelmo Eletricista Wagner Gonçalves Música Nico Nicolaiewsky Motorista Jorge Pinheiro (Bahia), Wagner Machado (São Paulo) Assistência de Trucagem Rafael (Sapo) Material Gráfico Flávio Wild, Macchina Desenho de Imagem & Som.


Prêmios


Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Bilbao 2000
Melhor Filme Latino Americano e Caribenho no Festival de Bilbao 2000
Melhor Diretor no Festival de Cinema do Recife 2001
Melhor Filme no Festival de Cinema do Recife 2001
Melhor Montagem no Festival de Cinema do Recife 2001
Melhor Roteiro no Festival de Cinema do Recife 2001
Melhor Diretor - 16mm no Festival de Gramado 2000
Melhor Filme no Festival de Gramado 2000
Melhor Roteiro no Festival de Gramado 2000
Melhor Filme - Júri Popular no Festival de Tiradentes 2000
Melhor Filme Média Metragem no Grande Premio Cinema Brasil 2001
Melhor Curta no Images du Noveau Monde Quebec 2001
Melhor Filme - Júri Popular no Mostra de 16mm de Itaguatinga 2001
Melhor Curta no Short Shorts International film Festival Tokio 2002

Festivais


Festival de Curtas de São Paulo 2000

quinta-feira, 13 de dezembro de 2007

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

Adiada a inauguração da Creche da Barra do Sahy

...aguardem nova data.

Profissionais de educação poderão ter licença para atualização profissional

Os profissionais da educação básica pública poderão ter direito a uma licença sabática de pelo menos um ano, a cada sete anos de trabalho, para atualização profissional. A medida consta de projeto de lei de autoria do senador Cristovam Buarque (PDT-DF), aprovado nesta terça-feira (11), em decisão terminativa, pela Comissão de Educação, Cultura e Esporte (CE). Veja mais...

terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Prefeitura inaugura nova creche nesta quarta na Barra do Sahy


Prefeitura de São Sebastião, por meio da Secretaria de Educação (Seduc) e em parceria com a Associação Primeiras Letras, entrega nesta quarta-feira (12/12) uma nova creche para a comunidade. Às 16h será inaugurada a unidade de Barra do Sahy.
Localizada na rua Anastácio Jorge, nº 285, a creche atenderá até 50 crianças. No mês passado, a Prefeitura inaugurou a creche de Cambury, também na Costa Sul.
Com isso, o município atinge este ano 1.463 vagas em creche. Ou seja, comparado ao ano de 2004, o número de vagas praticamente dobrou. Há três anos, eram apenas 766 crianças.
A secretária municipal de Educação, Marilene Ramachoti Leite, destaca o aumento do número de vagas em creches nos últimos anos. "Antes não havia este tipo de atendimento em vários bairros e hoje existe este compromisso da Prefeitura com a educação, atendendo o que determina a LDB (Lei de Diretrizes e Bases)", ressalta.
As creches da cidade atendem crianças entre um ano e seis meses a três anos. Tais medidas reafirmam o compromisso da Secretaria de Educação em oferecer educação de qualidade e aumento no número de vagas em creches, bem como ampliação do número de salas de aula no Ensino Fundamental. Desde 2005, mais de 40 salas foram construídas nas escolas municipais.
Uma nova escola também já foi inaugurada em Boiçucanga, na Costa Sul, e outra encontra-se em andamento no bairro de Maresias. A Prefeitura ainda prevê a construção de mais três unidades: Enseada, Topolândia e Morro do Abrigo.
Neste ano, em Juquehy, a Prefeitura também firmou parceria com a Associação Primeiras Letras, enquanto que em Boracéia, o convênio foi celebrado com a Associação Recreativa e Creche "Peraltinha", abrindo assim mais duas creches.





Fonte: Departamento de Comunicação

quinta-feira, 6 de dezembro de 2007

Primeira Infância vem Primeiro: conheça essa iniciativa!

Direito, importância e necessidade. Essas são as características que compõem, atualmente, a situação da educação infantil no Brasil.

Estima-se que sejam necessários, atualmente, 4,2 milhões de vagas de creche no Brasil. Em outras palavras, será preciso investir cerca de R$ 21,3 bilhões em estabelecimentos de ensino para crianças de 0 a 3 anos.

Este cenário é a motivação para o lançamento do programa A Primeira Infância Vem Primeiro. Seu objetivo é contribuir para a efetivação dos direitos à educação, saúde e proteção das crianças de 0 a 6 anos no ambiente da educação infantil.

Creche para Todas as Crianças é a ação prioritária do programa, que é uma iniciativa da Fundação Abrinq em parceria institucional com o Instituto C&A. Será lançada oficialmente no próximo dia 4 de dezembro, em São Paulo.

A finalidade da ação Creche para Todas as Crianças é alavancar o apoio da sociedade civil para resolver uma demanda urgente: a oferta de atendimento de creche de qualidade para toda criança.

Conheça mais sobre essa iniciativa e participe! Acesse www.fundabrinq.org.br/primeirainfancia

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Professor não está preparado para alunos deficientes

Pesquisa do Ibope mostra que 96% deles se dizem sem condições e 87% afirmam nunca ter recebido treinamento

Maria Rehder e Naiana Oscar, JORNAL DA TARDE

No caminho para promover a inclusão de alunos especiais na rede pública brasileira dentro das escolas regulares, como defende o Ministério da Educação (MEC) e grupos de especialistas da área, há uma barreira essencial a ser superada: o treinamento do professor para receber e ensinar esse estudante. Pesquisa Ibope encomendada pela Fundação Victor Civita, obtida com exclusividade pela reportagem, revela que 96% dos professores da rede pública se dizem despreparados para a inclusão de alunos especiais e 87% deles nunca receberam nenhum treinamento para isso. Foram ouvidos 500 docentes, em uma amostra de todas as capitais.

“Há experiências maravilhosas de docentes que promovem a inclusão. Só que ainda temos redes de ensino e até escolas que não oferecem capacitação”, afirma Regina Scarpa, pedagoga da Fundação Victor Civita. Ela explica que o mais importante é garantir que o aluno especial aprenda os conteúdos do ensino fundamental. “Para isso o professor tem de estar preparado.” Nesse quesito, o conceito de inclusão precisa ser bem definido, e inclui muito mais do que manter o aluno dentro da sala de aula.

O tema tem recebido maior atenção de entidades não-governamentais que trabalham com a questão, inclusive pela proximidade de uma data especial: amanhã se comemora o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, data escolhida pela Organização das Nações Unidas (ONU) para conscientizar a população do mundo a respeito do problema.

Em São Paulo, dos 250 mil professores da rede estadual de ensino, apenas 13.992 receberam capacitação para isso. A técnica do Serviço de Educação Especial da Secretaria Estadual de Educação, Marlene Machado, diz que o número é pequeno porque a capacitação é mais focada nos professores-coordenadores. “Eles são multiplicadores nas escolas.”

Para a professora das redes municipal e estadual Maria Senna do Nascimento, os profissionais das escolas públicas não estão preparados. Tanto que ela matriculou a filha de 18 anos, portadora de síndrome de Down, numa escola especial privada. “As escolas públicas têm muitos alunos por sala e nem todos professores recebem capacitação.”

FALHAS

A dona de casa Cleuza Aparecida, de 39 anos, e sua filha Pâmela, de 13, são outro exemplo dessa realidade. Matriculada na 3ª série da Escola Municipal de Ensino Infantil Alexandre de Gusmão, em Guaianases (zona leste), a menina, que tem um leve retardo mental, só podia freqüentar as aulas se a mãe estivesse junto. Foi uma ordem da direção, segundo Cleuza. “Fiquei meses com a Pâmela na sala. A professora nunca chegou perto da carteira”, conta a mãe.

Sem ter concluído o ensino fundamental, Cleuza Aparecida decidiu ensinar o que sabe para a filha, na própria casa. Ela identifica cores, canta músicas em inglês, mas não sabe nem ler nem escrever. “Prova de que minha filha tem capacidade.”

A dona de casa Tereza Torres da Silva, de 39 anos, também não gostou do atendimento dado para filha Angélica, de 7 anos, na Escola Estadual Itiro Muto, no Grajaú. Decidiu tirar a menina da escola. Mesmo sem entender das discussões sobre inclusão, Tereza viu que alguma coisa estava errada. Angélica não estava na turma regular. “Ela ficava numa sala só com crianças deficientes, bem maiores do que ela. Fiquei com medo”, disse a mãe.

A nova política do Ministério da Educação propõe que os alunos portadores de deficiência estudem em salas comuns - o que tem gerado diversos protestos, manifestos e abaixo-assinados por todo o País, organizados por grupos de apoio aos portadores de deficientes.

A Secretaria Estadual da Educação informou que Angélica estava em uma sala especial provisoriamente, até que conseguisse se adaptar. Na escola, entretanto, a informação era de que crianças com necessidades especiais são matriculadas nessas turmas e a “inclusão” ocorre nos intervalos e em festas. Na Emef João de Lima Paiva, alunos com deficiência ficam em salas comuns. Mas isso não faz da escola um bom exemplo, pois os professores faltam muito. A Secretaria Municipal de Educação justifica que na falta de professores a aula é suprida por outros educadores.

Regina Martins, professora de 3ª série da Emef Coronel Tenório de Brito (zona sul), porém, afirma que é possível fazer a inclusão de alunos deficientes na classe regular. “Dou aulas por agrupamento, mapeio as necessidades de cada aluno, mas essa didática só adquiri após 20 anos e por meio de uma capacitação. O problema é que nem todo professor é capacitado.”

Escola goiana é a melhor do país

Escola goiana é a melhor do país

A Escola Aprendizado Marista Padre Lancísio, de Silvânia, foi escolhida como a melhor escola do país e vai receber o Prêmio Gestão, concedido pelo Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed). O prêmio foi anunciado na terça-feira, 27, na PUC de Curitiba. Escola conveniada, em processo de estadualização, ela oferece aulas em tempo integral das 7 às 17 horas, para 271 crianças, além de aulas complementares para 45 adolescentes e também educação infantil, totalizando 356 crianças. Dirigida pelo irmão Alexandre Lobo, a escola vai receber 10 mil reais, além dos 10 mil que recebeu na fase estadual. Também receberá 2 mil reais e uma coleção de vídeos educativos da Fundação Roberto Marinho.

Políticas públicas para a primeira infância




No último dia do fórum "Políticas para a Primeira Infância – Quebrando a Cadeia de Violência", alguns especialistas explicaram os diversos programas e ações públicas do governo voltados para as crianças de zero a seis anos no País. O Plenarinho traz um resumão desse debate para você:

Educação infantil

A representante do Ministério da Educação Rita Coelho disse que um dos tipos de violência mais graves é o desrespeito à educação infantil. De acordo com ela, o ministério está trabalhando para garantir o direito de estudar, principalmente às crianças de zero a três anos. A formação adequada de professores para o ensino infantil também é uma prioridade do ministério.
Ações integradas

Já Maria do Socorro Mota, da Secretaria Especial dos Direitos Humanos, lembrou que existem atualmente no Brasil 60 milhões de crianças e adolescentes (23 milhões deles com até seis anos de idade), e que o governo federal tem se esforçado para realizar ações integradas, em áreas diversas, como saúde e educação, que beneficiem essa faixa da população.
Bolsa Família e campanha de aleitamento materno
Mariana Lopez, do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, explicou que o programa Bolsa Família, do governo federal, é um dos principais programas voltados para a família brasileira, responsável, segundo ela, inclusive pela redução do índice de miseráveis no País.
Já a representante do Ministério da Saúde Elsa Regina Giugliane disse que "o aleitamento materno é estrategicamente o instrumento que mais previne a morte infantil".
Com informações do Jornal do Senado