quinta-feira, 29 de novembro de 2007

Para refletir...

“Queridos filhos, cresçam como bons revolucionários. Lembrem-se que cada um de nós, sozinho, não vale nada. Sobretudo, sejam sempre capazes de sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa,
em qualquer parte do mundo. Esta é a qualidade
mais linda de um revolucionário”.
(Última carta de Che Guevara para seus filhos e filhas)

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Corrupção entre crianças

Texto de Rosely Sayão


Quem é Rosely Sayão
Nasci em São Paulo, em 1950. Cursei o primário em grupo escolar, fiz cursinho e exame de admissão para entrar no ginásio, depois fiz o curso científico, sempre em escola pública. Repeti o primeiro ano do segundo grau com louvor e distinção.

Nem sei bem ao certo porque escolhi fazer psicologia já que, na época, não era um curso muito conhecido. Prestei vestibular na PUC de Campinas e lá fiquei por cinco anos, o tempo de duração do curso. Durante esse período trabalhei como vendedora em livraria, substitui professores em aulas de matemática para o ginásio em escolas particulares – adoro matemática - e trabalhei na faculdade em troca do valor da mensalidade. Tive vontade, muitas vezes, de deixar o curso porque odiava pegar em ratos e boa parte do trabalho era experimental, mas, persisti. Quando me formei passei a trabalhar como professora de colegial, depois passei ao curso de terceiro grau. Fiz carreira acadêmica e, após 12 anos, desisti dela. Ao lado do trabalho em educação, dediquei-me também ao trabalho clínico.

Casei-me logo após me formar e tive dois filhos: uma menina que nasceu em 1975 e um menino, nascido em 1978. Separei-me quando o divórcio chegou, no início dos anos 80. Pensei que o fato de estudar educação e ser psicóloga me ajudaria no ofício de mãe. Qual o quê! A educadora e psicóloga só me tomavam depois que as crianças estavam dormindo e, assim, só me permitia que eu soubesse tudo de errado que havia feito durante o dia, como qualquer mãe. Mas, tanto eles quanto eu conseguimos superar muitos de meus enganos e equívocos e, assim, eles se tornaram pessoas de bem. Tenho o maior orgulho de meus filhos; foi na relação com eles que aprendi a ser mãe e os ensinei a serem filhos.

Meu trabalho de escrita pública começou no jornal Notícias Populares, em 1989. Lá, escrevi diariamente uma coluna de orientação sexual, chamada “Tudo sobre Sexo” até que o jornal deixou de sair. Em 1993 passei a escrever também a coluna “Sexo” no caderno semanal Folhateen. Por causa disso, muita gente pensa que sou sexóloga ou especialista em sexualidade. Mas não sou. A sexualidade funcionou como um bom pretexto para eu conversar com os leitores a respeito da vida.

Publiquei vários livros, alguns em parceria com um grande amigo e companheiro de idéias a respeito da educação, o Julio Groppa Aquino. Hoje, escrevo semanalmente no caderno Equilíbrio, da Folha de S.Paulo, a coluna “SOS Família”. Dou assessoria a algumas escolas, sou chamada para fazer palestras para pais e professores, sou colunista da Band News FM, faço, com a Lillian, o programa “Momento Família” no UOL News e me reúno mensalmente com grupos de pais para refletir a respeito da educação familiar.

Adoro cozinhar e comer. Como neta de italianos e árabes, foi na cozinha e em torno da mesa que aprendi a me relacionar com a família. Como sempre chamei meus filhos para cozinhar comigo, desde que eles eram pequenos, eles também curtem muito e hoje que eles são adultos, ainda é na cozinha que atualizamos nossas relações.

Tenho muita preguiça de sair, mas, de vez em quando, faço algum esforço. Adoro cinema em casa, música, ler e escrever, o que me dá bastante trabalho, por sinal. Sou consumidora voraz de utilidades e inutilidades domésticas, principalmente as de cozinha. Atualmente, estabeleci um desafio em minha vida: aprender a tocar piano. Devagar, vou indo.

Tenho poucos, mas excelentes amigos. Socialmente, sou bastante tímida. Sou do signo de áries, e os que compartilham da minha intimidade dizem que isso é fogo.

Adoro produzir conversas sobre a educação e a vida no mundo contemporâneo, e é isso que vou fazer aqui, com vocês.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O Jeito criança de ser cidadão !

Site da câmara dos deputados de forma simples e com formato para crianças, vale a pena visitar.

quarta-feira, 14 de novembro de 2007

Creche na França

Psicanalista especializada nas crianças pequenas e suas famílias há mais de vinte anos, trabalhando junto às creches, Sylviane Giampino evoca as implicações psicológicas, educacionais e sociais do acolhimento coletivo das crianças de três meses a três anos. Entrevista realizada por Anne Rapin.

CRECHE NO JAPÃO

Como funcionam as creches japonesas